“ - De todos os presentes da natureza para a raça humana, o que é mais doce para o homem do que as crianças?”(Ernest Hemingway)
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sábado, 2 de janeiro de 2010

Planificação da Actividade



Sempre que nos preparamos para realizar uma actividade, mais ou menos complexa, tendo em vista alcançar determinadas metas, torna-se importante fazer uma previsão da acção a ser realizada. Esta provisão servirá como um vector que orienta a acção. No que se refere ao domínio da educação, esta necessidade tem vindo a torna-se cada vez mais importante. Planificam-se os conteúdos a trabalhar com as crianças, planificam-se as unidades temáticas, as actividades, ou melhor, tudo o que possa envolver a criança e a equipa de trabalho.
Ao iniciar uma actividade, é importante que o educador tenha uma perspectiva abrangente sobre o processo de ensino-aprendizagem a desenvolver com as crianças, tanto no que diz respeito especificamente à sua atitude como educador, bem como à a acção dos vários intervenientes educativos como um todo na acção educativa. Para tal, antes do início da actividade propriamente dita, a preocupação do educador deve consistir em delimitar globalmente a acção a ser empreendida com as crianças, isto é, em elaborar a planificação.
É necessário que os educadores planifiquem correctamente as actividades que vão elaborar com os seus educandos, de maneira a que a aprendizagem seja bem assimilada tendo para isso, instrumentos de planificação e regulação pedagógica (projecto educativo, projecto pedagógico e plano de actividades) que os ajudem nessa tarefa sendo estes, explicados e exemplificados neste nosso trabalho.
No entanto é necessário salientar que o facto de se elaborar um plano é tão importante quanto é importante ser-se capaz de o pôr de lado. Uma actividade deve ser viva e dinâmica, onde a intriga complexa de inter-relações humanas, a diversidade de interesses e características das crianças, não pode ser apenas um imitação do que está no papel. Mas, isto não significa, de modo algum, que se deva perder o fio condutor que existe numa planificação. Significa é que a planificação não pode ser rígida, mas sim flexível ao ponto de permitir ao educador inserir novos elementos, mudar de rumo, se o exigirem as necessidades e/ou interesses do momento.