“ - De todos os presentes da natureza para a raça humana, o que é mais doce para o homem do que as crianças?”(Ernest Hemingway)
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sábado, 2 de janeiro de 2010

Necessidades educativas especiais

A criança tem necessidades educativas especiais quando a sua "imperfeição" física ou psicológica não lhe permite atingir, da mesma forma que os outros, aquilo que lhes é ensinado normalmente . Esta desvia-se da criança normal em aspectos mentais, sensoriais, corporais, de comunicação, ou entre outros, necessitando de um complemento educativo adicional e diferente capaz de promover o seu desenvolvimento e a sua aprendizagem.
No Infantário D. LÍVIA NOSOLINI, mais concretamente na sala amarela, conhecemos uma criança com necessidades educativas especiais. Este caso requeria, como qualquer outro caso, um maior esforço e trabalho por parte das educadoras, uma modificação das suas práticas escolares, o que não verificamos durante as nossas visitas ao Infantário.
Constatou-se que esta criança era um pouco desvalorizada, pois era pouco solicitada para trabalhos de grupo ou brincadeiras, pela sua falta de destreza e pelo seu comportamento inquieto. Esta indiferença impede que a criança desenvolva, d amelhor forma, as suas aptidões. Pedagogicamente deve o educador proporcionar à criança em questão, uma integração no quotidiano da instituição, promovendo o seu desenvolvimento de acordo com o seu próprio nível e em cooperação com os outros. Saliente-se que este menino usufruía da ajuda de uma professora da educação especial, que realizava com este algumas actividades de enriquecimento no seu desenvolvimento.
O errado, que nós achamos, foi que na sala de actividades, a criança era muitas vezes excluída do restante grupo no que diz respeito à elaboração das actividades, por ser inquieta e ‘afoita’. O que não deveria ser, pois como podemos observar, as restantes crianças se relacionavam bem com esta.
Incluímos a criança perfeitamente na nossa actividade, fomentando-a para o espírito natalício, proporcionando diversas actividades em conjunto com os seus colegas. A criança era muito atenciosa, disponível e curiosa. Verificamos durante a nossa actividade que esta criança gostava de participar, de ser chamada para realizar as tarefas, tal como todos os seus colegas.
É importante acrescentar que as todas as crianças lidavam bem e de forma, quase natural, com este menino. Era possível observar uma relação de amizade, de afecto entre todos os da sala.
Relativamente ao papel das educadoras acreditamos ser necessário que estas desenvolvam estratégias mais adequadas para com esta criança, reciando estas sobre a planificação das actividades, o ambiente, escolha de materiais e dos tespectivos equipamentos da sala. A abordagem deste problema deveria ser algo em permanentemente discussão no Infantário, de forma a que podessem perceber o que é possível fazer para que as crianças com dificuldades tenham as mesmas oportunidades educacionais.